Como podemos superar a sensação da insegurança em um mundo tão incerto? Como podemos encontrar a verdadeira estabilidade nas areias movediças dos tempos modernos? Na verdade, a segurança só pode ser encontrada onde sempre esteve: Em nosso interior. Se alguma vez você se sentir inseguro, não rejeite essa sensação, pois isso só a fará mais forte. Se você não dá atenção a uma criança, ela lhe perseguirá, reclamando seu amor. Da mesma maneira, se você ignora uma parte sua, ela permanecerá no fundo da sua mente, como uma mentira que você pode esconder, mas nunca esquecer.
Dá medo confrontar aquelas partes suas que você julga: Ao fazê-lo, você tem que admitir que a máscara que tem mostrado à sociedade é uma mentira. Você terá que deixar cair as muletas que usou para se sentir forte e por um momento duvidará da sua capacidade de caminhar sozinho. Mas se você quer ser livre da insegurança, este é um processo que você terá que enfrentar.
Antes de começar minha viagem de autodescoberta, a insegurança me limitava. Sempre me sentia tímida, mas como tinha uma ideia do que deveria ser, escondia minha fragilidade por trás de uma aparência valente e vivaz. Entretanto, por trás dessa fachada, eu tinha que conviver com a verdade. Todos nós fazemos isto de alguma maneira. Temos uma ideia de como devemos nos apresentar diante dos demais, mas enquanto dependermos das opiniões de um mundo mutável, viveremos com medo. A única maneira de superar este medo é tirando nossa carapaça, pois ainda que a tenhamos construído para nos proteger, ela terminou por se converter em nosso cárcere.
Este processo de autoaceitação é um ato de amor. É o melhor presente que você pode se dar. Seja amável: não se castigue por sentir-se inseguro, nem pelo que você percebe como seus defeitos. Se uma criança tem medo, você a castiga? Não, você a ama, fala com ela e a consola. No entanto, somos violentos conosco e implacáveis, não toleramos nossos erros. Para encontrar a segurança interna, devemos aprender a amar e a confiar em nós mesmos. Temos que aprender a aceitar todos nossos aspectos, não a partir de um lugar de resignação ou fracasso, mas sim amando nossa criança interior e vendo além dos aspectos que já não nos servem.
Quando você se dá conta de um aspecto seu que você está tentando ocultar, aproxime-se dele. Não continue cobrindo-o atrás das camadas da sua personalidade. Se você não sabe como enfrentar um novo projeto no trabalho, peça ajuda. Não sabote o resultado do seu projeto por medo de parecer indeciso. Se você tem um temperamento forte, abrace-o! Seu temperamento é um aspecto natural da sua humanidade, e se você aprender a amá-lo, poderá utilizar essa paixão para inspirar os que lhe rodeiam a ser mais. Achamos que o amor é doce e agradável, mas ele também pode ser forte: pode sacudir a passividade e a comodidade e convidar à ação. Ao reprimir sua cólera, você reprime também sua energia, sua paixão, suas qualidades de liderança.
Outra área na qual costumamos sentir insegurança é com respeito à nossa imagem corporal. De fato, vivendo na América do Sul tenho notado que os latinos parecem abraçar mais a seus corpos que outras culturas do ocidente. No Brasil, por exemplo, mesmo as mulheres com muita celulite vão à praia de biquini! Parece que não se importam, abraçam seus corpos como são, enquanto se se tratasse de uma australiana ou estadounidense, é provável que preferissem tomar sol vestindo trajes de mergulho do que sair de biquini. Quanto mais cedo você reconhecer e aceitar os aspectos de seu corpo que não lhe agradam, mais cedo estará livre do desgosto. Embaixo da vergonha que sentimos por nossos corpos está o medo de não ser amado. Ao abraçar seu medo, reconhecendo-o pelo que é, a ilusão que você criou aí cai. E o que fica em seu lugar? O amor. Como nuvens tampando o sol, quando as ilusões passam, a luz brilha de novo. Enfrente seus medos com amor, não os rejeite nem os evite, se fizer isso, as nuvens tampando o sol se converterão em uma tempestade.
Nossas inseguranças se fazem mais evidentes quando as coisas não saem como queríamos. Quando isto acontece, a ansiedade se ativa e nossa necessidade de controle se faz mais evidente. Esta necessidade de controlar as pessoas e as coisas ao nosso redor reflete nossa insegurança interior. O amor confia e flui, o medo controla e resiste. Quando você sentir necessidade de controlar, olhe mais fundo. Por baixo dos pensamentos de preocupação você encontrará algo maior.
Quando uma pessoa experimenta a transformação interior e se converte em amor-consciência, o amor incondicional se transforma em uma força que brota de dentro. Então tudo flui para você e seu meio se inunda com esse amor. Com a força do amor, suas criações superarão suas expectativas. Você verá que na verdade nada nunca lhe faltou, que tudo está aqui e agora, pois ao se sentir completo internamente, tudo vem para você. Quando você está ancorado nesse espaço, você se converte no amor.
Escolha o amor e ele chegará.
Em vez de focar-se no que falta, foque-se em dar, dar sem limites. Aprendemos que tudo é limitado e este pensamento nos traz ansiedade e insegurança. Foque-se no amor e descubra a abundância ilimitada da criação. Convido-o a criar esta experiência interna, para encontrar a satisfação profunda dentro de seu coração.
Isha
Fonte
BELÍSSIMO TEXTO! Os viventes, enquanto na condição de “animal Racional”, carecem da manipulação do mal, pelo artificialismo e suas infinidades de muletas, até que percebam sua condição real de ser Racional. A falta de identificação com o seu ser verdadeiro, Racional, o ser verdadeiro interior, traz medo, insegurança, indecisão, enfim, o vazio. Esse vazio é a falta do conhecimento verdadeiro sobre a vida e a Natureza: QUEM SOMOS, DE ONDE VIEMOS, COMO VIEMOS, PARA ONDE VAMOS E COMO VAMOS. E quanto mais a pessoa insiste em considerar natural este mundo deformado em que vivemos, por desconhecimento da verdade sobre a vida, mais longe fica do mundo interior que todos temos representados dentro de nós na glândula pineal, um super “HD” universal, onde está registrada toda a trajetória, em mínimos detalhes, desde nossa saída da ORIGEM (o mundo dos eternos), a formação deste universo deformado em que vivemos, até os dias atuais, com toda sua composição no invisível e visível, e o invisível sempre comandando a parte visível.
E, assim, por não terem o verdadeiro conhecimento do que é o mundo, do porquê assim são e do que são, é que o vivente implanta o sofrimento dos dias vindouros e do presente, como já o plantou no passado; por não ter certeza do porquê ele assim é e todos assim são; do que são, do que foram, do que devem ser, do que têm que ser. Porque, com o tempo, todos chegarão aos seus lugares (O SER RACIONAL), forçados pelo sofrimento, causado pelo artifício manipulador, sofrimento esse que aperta cada vez mais, universalmente.
Por os viventes serem completamente desconhecidos da sua própria natureza, é que vivem sofrendo. E quanto mais fazem para andar melhor, mais tudo vai a pior, mais desentendidos ficam, mais o sofrimento aumenta, mais o martírio reluz. Até que, cansados de tantas muletas, cansados de tanto dividir, e não mais suportando tantos sofrimentos e tantas monstruosidades, todos vão querer SOMAR!
Todo o sofrimento do mundo é a prova incontestável da prática de um conhecimento embusteiro, uma sabedoria invertida, onde o mal é admitido como bem, por não conhecerem o bem verdadeiro, já que laranjeira dá laranjas, portanto, o bem verdadeiro jamais produz o mal.
É mesmo tempo de todos nós acordarmos e procurarmos aceitar o verdadeiro conhecimento cultural que tem a base e a lógica verdadeira da vida, o Conhecimento Racional. Deixar a cultura artificial e abraçar a cultura RACIONAL. Saúde e paz!
https://nalub7.wordpress.com/2009/11/13/grupos-muleta-dos-fracos/
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