Cientistas europeus disseram ter encontrado partícula que viaja mais rápido do que a luz.

23/09/2011 06h42- Atualizado em 23/09/2011 14h50

from BBC

Cientistas estão intrigados pelos resultados obtidos por cientistas do Centro Europeu de Investigação Nuclear (Cern, na sigla em inglês), em Genebra, que afirmaram ter descoberto partículas subatômicas capazes de viajar mais rápido do que a velocidade da luz.
 
Neutrinos enviados por via subterrânea das instalações de Cern para o de Gran Sasso, a 732 km de distância, pareceram chegar ao seu destino frações de segundo mais cedo que a teoria de um século de física faria supor.
 
As conclusões do experimento, que serão disponibilizadas na internet, serão cuidadosamente analisadas por outros cientistas.
 
Um dos pilares da física atual – tal e qual descrita por Albert Einstein em sua teoria da relatividade – é que a velocidade da luz é o limite a que um corpo pode viajar. Milhares de experimentos já foram realizados a fim de medi-la com mais e mais precisão.
 
Até então nunca havia sido possível encontrar uma partícula capaz de exceder a velocidade da luz.

 

 
Cientistas do Cern pedem ajuda da comunidade internacional para avaliar dados. (Foto: AP Photo / via BBC)
 
"Tentamos encontrar todas as explicações possíveis para esse fenômeno. Queríamos encontrar erros – erros triviais, erros mais complicados, efeitos indesejados – e não encontramos", disse à BBC um dos autores do estudo, Antonio Ereditato, ressaltando a cautela do grupo em relação às próprias conclusões.
 
"Quando você não encontra nada, conclui, ‘Bom, agora sou obrigado a disponibilizar e pedir à comunidade (científica internacional) que analise isto’."
 
Partículas aceleradas
Já se sabe que os neutrinos viajam a velocidades próximas da luz. Essas partículas existem em diversas variedades, e experimentos recentes observaram que são capazes de mudar de um tipo para outro.
 
No projeto de Antonio Ereditato, Opera Collaboration, os cientistas preparam um único feixe de um tipo de neutrinos, de múon, e os envia do laboratório de Cern, em Genebra, na Suíça, para o de Gran Sasso, na Itália, para observar quantos se transformam em outro tipo de neutrino, de tau.
 
Ao longo dos experimentos, a equipe percebeu que as partículas chegavam ao seu destino final alguns bilionésimos de segundo abaixo do tempo que a luz levaria para percorrer a mesma distância.
 
A medição foi repetida 15 mil vezes, alcançando um nível de significância estatística que, nos círculos científicos, pode ser classificada como uma descoberta formal.
 
Entretanto, os cientistas entendem que erros sistemáticos, oriundos, por exemplo, das condições em que o experimento foi realizado ou da calibração dos instrumentos, poderia levar a uma falsa conclusão a respeito da superação da velocidade da luz.
 
"Meu sonho é que outro experimento independente chegue à mesma conclusão – nesse caso eu me sentiria aliviado", disse o cientista.
 
"Não estamos afirmando nada, pedimos a ajuda da comunidade para entender esses resultados malucos – porque eles são malucos. As consequências podem ser muito sérias."

Fonte: G1

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Pessoal, que ‘novidade’ hein?! Isso não é novidade nenhuma… É ingenuidade acreditar que a velocidade da luz é a mais elevada, pois como nossos irmãos espaciais chegariam ao nosso planeta com tanta agilidade, vindos de longínquas dimensões? Será que eles se programam anos e ficam anos viajando para chegar aos destinos…? Nossa ciência engatinha porém se amplia! Teletransporte, velocidades ultra rápidas, wormholes, universos paralelos, dimensões, planetas e seres ultra desenvolvidos, O Cósmico… Fato’s… Hehehe’. Enquanto isso há catalisadores de Consciência… Já É! Paz e Luz | R Kladwan