A regra da vida é que molda o fantoche,
estabelecida para o progresso,
e a sua saída é fingir que ainda pode
sorrir disfarçado no silêncio terno.
O homem de nome esconde a fonte,
especulando sob o caos incerto:
ditar o dilema ou limitar o molde?
Sorrindo escondido, gravata e terno.
Fez-se, sozinha, sua própria morte,
se enganando que sou eu quem quero,
jogando ao vento sua única sorte,
fingindo não olhar além do concreto.
Esperança perdida, ferida e corte,
cicatrizando do jeito moderno:
esquecendo o sonho, sonhando que volte
fingimento, cimento, reboco e concreto.
Fingindo a regra, disfarçado de corte,
molda-se, enganando, cimento moderno:
ditar a saída ou fingir que ainda pode
sorrir além do sonho concreto?
Perdida, sozinha, esconde a morte,
especulando sobre o caos e o progresso.
Cicatrizando com reboco e sorte,
sorrindo ao dilema do vento concreto.
O silêncio da vida, disfarçado de fonte,
escondido, jogando do jeito que eu quero:
a única esperança, fingimento que volte,
esconde o olhar de homem terno.
Se o nome escondido sob o fantoche
fez a ferida no sonho incerto,
a própria gravata ainda é o molde
para limitar o macaco de terno.
O Criador.
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