Namaste!
É curioso observar o mundo Terra um pouco mais de cima. Mesmo que você esteja apenas dentro de um avião. Do alto vemos como tudo é pequenino… Do alto vemos quão baixos são também nossos sentimentos e pensamentos. Como eles voam raso, raso. Nem sempre é possível perceber suas atitudes de maneira clara. Às vezes, você está tão empolgado e fascinado com determinado objetivo e ocupação, que não se dá conta de sua volatilidade, fugacidade… Assim caminha a Humanidade… Claro, natural.
Aliás, natural é o que devia ser. Temos nos artificializado tanto ultimamente de uma maneira bem assustadora, não é? Não usamos mais açúcar como antigamente, não tratamos mais febre como antigamente, não nos alimentamos da mesma forma, não trabalhamos como antigamente, não nos apaixonamos como antigamente… Parece que a sociedade do século XXI esqueceu de vez seu passado e reinventou o presente. Muito mais artificial, muito mais frio, mais fácil, mais efêmero… Acho que foi o caminho ‘encontrado’ desencontrando-se no entanto de si mesmo.
Relâmpagos de lucidez, entretanto, acontecem com a grande maioria de nós muitas vezes em nossas vidas. Momentos fora-do-tempo que paralisam nosso pensar e agir para se perguntar: "Que raios é isso"? "O que estou a fazer"? "Qual o sentido dessa corrida toda"?
(?!?!?!)
De repente, tudo volta ‘ao normal’. Você diz para si mesmo: "Ora ora Sr. Rodrigo, pare de filosofar e volte ao trabalho! Você precisa comer, precisa vestir, precisa sentir, precisa, precisa…"
Onde foi se esconder esse mistério? Onde foi se esconder a consciência? Por que não lembro de nada? A Que sirvo?
Boas perguntas! Que não precisam ser respondidas com a lógica mental… Que não têm pressa ou emergência alguma para serem obtidas…
Tudo simplesmente Flui… Flui… Flui… Num ritmo caóticamente perfeito, perfeitamente instável, imparcialmente correto, exageradamente preciso!
Mas preciso com qual lei? Com qual matemática? Com qual relógio?
Mais uma sequência de boas perguntas…
Deus?
Não é tão "simples" assim.
Esse tipo de simplificação já não agrada muitos há muito…
Essa equação começa a ser decifrada mergulhando na complexidade-simplicidade desses axiomas!
Eu existo! Eu ajo! Eu penso! Eu duvido?! Eu sou!
Temos um grande oceano a ser desbravado!
Se você chegou até aqui e já tinha visto o oceano, ótimo. Você é tripulante desse navio. A turbulência e agitação são grandes.
Uma hora as coisas se acalmam.
Paz Inverencial.
Rodrigo Kladwan
oi Rose querida, obrigado pelo seu comentário. Que as coisas se acalmem… Que retornemos à essência! Valeu bjs
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Neste oceano, a lógica mental nos confunde, nos bloqueia, sem necessidade de usá-la sempre e assim termos relâmpagos de lucidez e simplesmente sentir, perceber sem perguntar, sem responder.Que as coisas se acalmem e que voltemos a nos apaixonar e elevar nossos pensamentos para o amor. Um abraço Rodrigo.Rose ( Thai – Floripa)
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